domingo, 9 de dezembro de 2012

AUTO AVALIAÇÃO

Sócrates, grande filósofo! Acredito que todos nós deveríamos ter a humildade de Sócrates em dizer “só sei que nada sei” e perceber que o mundo tem muito a nos ensinar. Esta nova etapa da minha vida fortificou-me ainda mais o pensamento de que o trabalho em equipe intensifica os ensinamentos e os resultados são gratificantes.
Sabemos que não somos perfeitos e o importante nisso tudo é quando percebemos nossas limitações e imperfeições e buscamos nos outros algo que nos complete. A cada momento que se passou durante esta formação entendi que a troca de experiências, de idéias, me fez conhecer ainda mais enquanto ser humano. É muito bom estar no meio de pessoas que pensam e discutem os mesmos objetivos, construindo juntos conhecimentos. Para isso, precisamos realmente nos conhecer, pois a partir do momento que nos conhecemos como diz Sócrates, é que percebemos que nada sabemos.
Esta formação nos abriu um leque muito grande em todos os sentidos, enquanto professores, formadores e orientadores. A nossa missão foi a de colaborar com todos os cursistas na orientação, no encaminhamento de estudo em cada roteiro. Acredito que muitas falhas existiram, mas que foram superadas pelos acertos! Posso citar aqui uma que foi o acompanhamento de estudo nos grupos. Infelizmente não pude visitar todos por motivo de condução, mas na próxima etapa traçarei as datas de reuniões para que este problema não persista. A nossa presença enquanto tutores nas reuniões é muito importante, os professores realizam o estudo com mais segurança e comprometimento.
Com certeza, a bagagem foi muito grande e a absorção de conhecimento vai além do esperado. Como diz Sócrates: "todos nascem com o conhecimento e cabe ao mestre fazer o parto". A cada momento de nossa caminhada vamos adquirindo mais conhecimento. Sejam eles sós ou através de um mestre. Os mestres servem para nos ajudar a aprimorarmos cada vez mais nossos conhecimentos de forma orientada, e saber valorizar isto é tão importante quanto perceber, que quando estamos errando podemos  melhorar.
Vejo, que a todo momento estamos aprendendo algo novo, e acredito que devemos abraçar todas as oportunidades vindas, principalmente àquelas que nos engrandecem enquanto formadores, multiplicadores, professores e educadores. Em cada reflexão que fazemos de nosso trabalho, se somos comprometidos, com certeza modificaremos nosso pensar, nossas ações, etc. e traçaremos novos caminhos para podermos ensinar diferente.
A ideia é esta mesma: ao nos auto avaliarmos com sinceridade, podemos continuar investindo no que deu certo e tentar melhorar o que eventualmente não tenha saído como esperávamos. Ao melhorarmos de forma inovadora, trabalharemos mais felizes e conseguiremos ensinar melhor aos nossos alunos.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

ATIVIDADE 1 - EIXO AVALIAÇÃO

Esta matriz FOFA (forças, oportunidades, fraquezas, ameaças) tem como objetivo identificar as informações por meio de um estudo com análise do meu trabalho enquanto tutor do Multicurso Matemática ano IV na SRE – Colatina/Linhares. Sendo assim realizada a atividade 1 do EIXO AVALIAÇÃO.
Muitas fontes creditam a autoria da análise SWOT ou matriz FOFA à Kenneth Andrews e Roland Christensen, que a definem como:
Pontos Fortes - Strengths (S)
Pontos Fracos - Weaknesses (W)

Oportunidades - Opportunities (O)
Ameaças - Threats (T)

Matriz FOFA:

Pontos Fortes:
Formação de Professores
Material de Boa Qualidade
Credibilidade
Acompanhamento mais de perto
Oportunidades:
Crescimento pessoal
Conhecimento

Pontos Fracos:
Falta de condução para acompanhamento
Ameaças:
Aplicabilidade
Comprometimento de todos
Sinceridade e Seriedade



Um abraço,
Marcelo

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

DISCUSSÕES SOBRE A ATIVIDADE 1 – EIXO TECNOLOGIAS

Claudiane concorda com Dewey, quando diz que o aprendizado se dá quando as ideias são compartilhadas e isso só irá acontecer se o ambiente proporcionar a livre expressão do pensamento. A sociedade brasileira em geral, não incentiva que a população use a expressão do pensamento de forma a reivindicar seus direitos expondo suas ideias e as colocando em prática. Na educação não é diferente. Educadores expõem suas ideias aos educandos e eles as assumem como verdade e conhecimento acabado, não colocando em prática as suas, tornando-se cidadãos sem autonomia e com o aprendizado comprometido.
Devemos incentivar a expressão de ideias dos educandos a fim de que os mesmos se sintam à vontade para se expressar e melhorar assim o aprendizado.

“A relação humana seja qual for, se manifesta, ao nosso entendimento, por meio da expressão e da recepção do pensamento humano”.
O nosso curso tenta criar um ambiente onde não exista barreiras que impeçam os cursistas de expor os seus pensamentos, diante disso sentimos liberdade para expormos os nossos pensamentos. Ao termos essa liberdade de expressar, nos abrimos para permitir que nossos colegas também tenham essa liberdade ao comentar o que colocamos nessas ferramentas de comunicação. O nosso aprendizado acontece porque nossas idéias são compartilhadas, sem barreiras à livre expressão do pensamento.(Antônio)
Entendo que esse compartilhamento de ideias pode ocorrer em espaços e momentos diversos, como por exemplo, por meio da leitura de um livro, pois mesmo que o leitor não debata com outras pessoas, ocorre um debate entre suas ideias e as ideias do escritor.
Dewey também afirma que é necessário partir de um problema sentido pelos alunos, analisar esse problema, pensar em alternativas de resolução, experimentar várias possibilidades e finalmente, agir, como prova final da solução. Esta é uma proposta que também tentamos desenvolver com os cursistas, com o objetivo de que eles sejam protagonistas do seu processo de formação.(Franciely)
Marcia diz que, se as pessoas forem "podadas" e não puderem expressar livremente seus pensamentos e opniões desde criança, tendem a serem sujeitos sem uma participação ativa no meio em que vivem, mesmo tendo um grande potencial, podem se tornar pessoas frustradas e ansiosas, com medo de abrir a boca e serem repreendidas. É claro que têm pessoas com personalidades fortes e objetivos maiores de vida. Essas conseguirão superar estas barreiras e expressar livremente seus pensamentos, mas será uma minoria.

Embora tenhamos professores/educadores que conservam a idéia de educar à moda antiga, temos a maioria acreditando que a livre expressão do pensamento quebra barreiras, quebra os paradigmas muitas vezes impostos pelos pais. Devemos ainda lutar para uma educação na qual os alunos participem ativamente na construção de sua aprendizagem, seja co-autor, conduzido pelos professores/orientadores da aprendizagem. Vivemos em sociedade, por isso, não conseguimos viver sós! Embasados neste pensamento, quando estamos em grupos, as idéias surgem com mais naturalidade, os assuntos são discutidos de forma colaborativa e participativa, onde todos são ouvidos e tem espaço para expor seus pensamentos. Acredito que estamos conduzindo aprendizagens por meio de experiências vividas por cada um, agindo democraticamente e fazendo com que nossos alunos também saibam se expressar em público, diante de uma sociedade tão desigual.(Marcelo)
Gostaria de registrar a seguinte frase: “O aluno recebia passivamente o conhecimento”. Diante desse pensamento, percebemos que as coisas não mudaram muito em nossas escolas. John Dewey percebeu isso naquela época nos EUA, e hoje em dia, pelo ao menos aqui no Brasil, ainda estamos vivenciando uma educação unilateral, onde só o professor expõe o conhecimento. Mas percebemos que novos caminhos já surgiram, como por exemplo, as pesquisas de Ubiratan D'Ambrósio sobre Etnomatemática, que coloca em foco a valorização e a utilização da bagagem cultural do aluno a favor da educação, aproveitando a experiência de vida de cada um. Com isso podemos perceber que  Dewey já se referia a esse fato quando disse que cabe ao professor despertar o interesse do aluno, conduzindo o aprendizado por meio da experiência dele.(Wania)
Bem lembrado sobre a etnomatemática tão falada e discutida por nós nesta formação. Realmente não podemos nos esquecer de que somos os condutores de nossos alunos, por isso, devemos agir com cautela para não deixá-los agirem arbitrariamente. As experiências trazidas por eles devem ser trabalhadas de forma participativa e enriquecedora, fazendo com que todos discutam expontaneamente os assuntos e construam sua aprendizagem.(Marcelo)
Podemos aproveitar a bagagem que nosso aluno traz. Quanto ao nosso curso on line acho que cada um de nós deixa algumas pegadas e pistas que podemos aproveitar para crescermos como pessoa e como profissional. (Silvia)

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Olá Colegas do curso de tutoria PFT fase 2!
Segue o link do meu wiki criado para a atividade 4 - Tecnologias. Quem quiser pode colaborar.
https://docs.google.com/document/d/1_cP5PO6CXdDXpR1yf_i40WEoaNR7Jp94RXxi2_xqh1c/edit

Um abraço,

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

ESPAÇO HIPOTÉTICO DE INTERAÇÃO

Texto desenvolvido através da citação “É fundamental destacarmos que importante no processo interativo não é a figura do professor ou do aluno, mas é o campo interativo criado. A interação está entre as pessoas e é neste espaço hipotético que acontecem as transformações e se estabelece o que consideramos fundamental neste processo: as ações partilhadas, onde a construção do conhecimento se dá de forma conjunta. O importante é perceber que tanto o papel do professor como o do aluno são olhados não como momentos de ações isoladas, mas comomomentos convergentes entre si, e que todo o desencadear de discussões e de trocas colabora para que se alcancem os objetivos traçados nos planejamentos de cada série ou curso.”
MARTINS, João Carlos.
Vygostsy e o Papel das Interações Sociais em Sala de Aula: Reconhecer e Desvendar o mundo

Falar de interação é muito bom, afinal as interações sociais nos permitem estar em construção de algo novo e consequentemente nos transformando através de significados variados. Esses significados, conquistamos ao longo do processo interativo, não de um momento para outro, mas a longo prazo. Sabemos que existem várias formas de interagirmos, sejam elas presenciais ou à distância. Acredito que de qualquer forma a interação sempre acontece, pois a partir do momento em que dialogamos estamos interagindo. Os cursos de formação online ou presenciais nos oferecem momentos riquíssimos, no qual colaboramos e discutimos idéias divergentes, que acabam convergindo para um ponto em comum ao final de um debate, onde muitos compartilham pensamentos vindos de várias direções.
Muito se discute sobre a educação à distância, sobre sua credibilidade e validade. Não sou contra essa modalidade, desde que as pessoas envolvidas estejam comprometidas com a mesma. Não vejo a interação presencial diferente da à distância, por isso não posso negar que o impacto causado na aprendizagem da educação à distância não se diferencia do presencial. Conseguimos formar pessoas à distância até melhores que aquelas que freqüentam o presencial. Posso até estar fugindo um pouco do foco interação, mas enfoco que devemos criar espaços de interação em qualquer modalidade, afinal somos seres humanos e precisamos uns dos outros para nos comunicar e criarmos laços nos quais sirvam de caminhos para crescermos juntos, formarmos cidadãos e nos informarmos.
A comunicação é um fator essencial para o acolhimento em um espaço de interação, deve ser saudável, para que todos os participantes se sintam num ambiente colaborativo, no qual podem contribuir juntos e construir conhecimentos, a interação pessoal é capaz de promover grandes mudanças.

domingo, 12 de agosto de 2012

EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO

(Resumo do artigo sobre Educação e Comunicação de Moacir Gadotti, através de uma discussão feita no chat do gmail, pelo grupo de tutores do multicurso matemática)

De forma geral, todos os professores gostaram do artigo apresentado. Ele nos dá um alerta e nos coloca a par da importância de aliar a comunicação para o desenvolvimento de uma educação crítica. Coloca que a criança, o jovem e o adulto querem satisfação e alegria uilizando a comunicação e por consequência a educação. O texto, que é parte de um livro fala da relação mídia com a escola principalmente na EJA. A abordagem do texto nos alerta sobre a utilização da mídia e da influência que ela causa, enfatizando os aspectos positivos e negativos da mídia, além de alertar de que a TV e outros meios de comunicação devem ser usados de maneira crítica. O autor coloca inclusive que o estado deveria investir no uso de gravações tipo vídeo em escola, desta forma nossos alunos conhecerão melhorar essa relação realidade e o que os vídeos podem trazer de bom no ensino aprendizagem. Destacamos também da importância de analisar os recursos tecnológicos de acordo com a formação didática para não banalizarmos ou criarmos estereótipos e discutirmos até que ponto as mídias estão contribuindo para o crescimento da educação e o que acreditamos que a escola deve denunciar com relação às mídias? Hoje não tem como separa a educação das mídias, é um processo de humanização. O autor faz colocações importantes, dizendo que a televisão é a cultura da satisfação e que a escola tem que trazer satisfação para o aluno, assim poderíamos criar uma pedagogia de comunicação. Devemos ser críticos, usá-las de maneira a direcionar o aluno a explorar criticamente não aceitando todas as informações que os meios de comunicação nos coloca, manipulando as mentes para uma realidade voltada a interesse políticos e consumistas. Se for usada sem fazermos a reflexão caímos na mesmice, devemos denunciar que as mídias, principalmente a televisão, estabelecem padrões, estimulam o consumismo desenfreado, não se acrescenta nada, apenas entretenimento! As pessoas são totalmente influenciadas pela televisão sem perceber que estão sendo dominadas, como o modo de falar, de se vestir, etc. Isto nos leva a crer que cabe o interesse de cada um, todos acabam pensando que o que a televisão diz é o melhor, certo. Devemos aprender a usar a comunicação como fazem os especialistas em comunicação: conseguir levar à criança, ao jovem e ao adulto os que desejam: satisfação, alegria, também na escola. A escola cresce quando tira proveito das mídias para a cultura que acontece na escola. Isto é muito importante a satisfação a alegria o estar bem Tem que fazer parte da escola, assim eles aprendem e não esquecem pois estão envolvidos.

E o que a escola pode denunciar com o uso das mesmas mídias? Quando ele fala em denuncia acredito que, devemos levar o aluno a diferençar e fazer uma postura crítica daquilo que está sendo exposto na mídia, com limites de realidade, humanidade, solidariedade, ética, respeito, sem preconceito.

Acredito que devemos anunciar que as mídias podem ser usadas a favor da educação. Como o autor coloca: "Só aprendemos aquilo em que nos envolvemos profundamente e faz sentido para nós", quando faz sentido encontramos respostas que nos fazem crescer e que atraiam para um mundo de informações que sejam apropriadas para cada idade, por isso, podemos até usar as mídias da melhor forma possível. Se o aluno não se envolver, de nada adiantará.

As mídias podem ser uma forma de despertar o interesse do aluno, mas infelizmente ainda temos muitos professores que nem sabem usar as mídias, imaginem usá-las de forma correta! É preciso capacitar os professores, pois não é só usar mídias prontas como também fazer com o aluno produza seus próprios meios, Gadotti cita a importância do uso e da produção de vídeos. A criação de vídeos gravados pelos alunos orientados pelo professor surtem efeitos positivos na educação, eles dão mais significado àquilo que estão aprendendo. Achamos sala de aula sacal, mas Gadotti deixa claro que sala de aula é "lugar privilegiado da educação, e a escola como um local de criação e recriação da cultura e da cidadania", sendo assim, os professores precisam se adequar e analisar criticamente o uso das mídias e aprender a utilizá-las na prática.

Como esse tema pode ser abordado na formação de professores? O professor quer algo que surta efeito rápido, mas isso não acontece na realidade. O primeiro passo seria identificar os professores com dificuldade no manuseio de tecnologias e capacitá-los para que ao menos percam o medo e aprendam o básico para começar. Penso que integrar teoria e prática é fundamental e a formação continuada é o principal espaço para isso, já que muitos não tiveram esse tipo de formação na graduação. A maioria dos professores quer modelos, mas na realidade precisamos ensinar os professores a usar a máquina. Existem coisas simples que alguns não sabem. As mídias ainda criam impacto social na educação e para que isso seja ultrapassado, devemos aplicar e fazer o uso de todas as mídias que as escolas dispõem. Não podemos esquecer que usar mídias não depende só de internet e sim de todos os recursos midiáticos, como: rádio, televisão, jornal, etc...

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Olá colegas do curso de Tutoria!
Segue meu endereço de Wiki para aqueles que queiram colaborar. Já somos em três, eu, Wania e Marcia, está faltando apenas mais um colega, porque temos que fazer grupos de três ou quatro pessoas.

https://docs.google.com/document/d/1-4-gW2wnqCKzyUHV95xO-RATAvw8PJZy1TLl9Nej-KY/edit?pli=1.

Um abraço,

terça-feira, 24 de julho de 2012

VÍDEO SOBRE MÍDIA NA EDUCAÇÃO

Olá colegas de tutoria!
Segue o endereço do vídeo gravado por mim e Wania no curso de tutoria, atividade 2.

UM abraço,

terça-feira, 19 de junho de 2012

Dez Novas Competências para Ensinar

Acredito que, todos temos competências para ensinar, cada um em sua particularidade. Às vezes olhamos para as pessoas e não damos nada por elas, no entanto ao pararmos para ouvi-las, percebemos que elas têm grandes lições de vida a nos ensinar. Devemos encontrar estratégias que nos levem a quebrar os paradigmas, fincados muitas vezes de maneira drástica e que carregamos até hoje, achando que somos os sabedores capazes de organizar, dirigir e administrar sós, uma instituição de ensino.
Dentre as 10 novas competências para ensinar de Perrenoud, 2000,  enfatizo: organizar e dirigir situações de aprendizagem, envolver os alunos em suas aprendizagens e em seu trabalho e administrar sua própria formação contínua.
            Quando pensamos em organizar e dirigir situações de aprendizagem, devemos estar cientes de que o estudo, a pesquisa a discussão com todos os envolvidos entrará em ação, para que todos sejam capazes de entender e aprender. “Suscitar o desejo de aprender, explicitar a relação com o saber, o sentido do trabalho escolar e desenvolver na criança a capacidade de auto-avaliação” (Perrenoud, pág.69). Quando nos auto avaliamos, podemos ter certeza de que teremos que mudar em alguma coisa. O importante é percebermos que enquanto ensinamos, estamos falando para uma diversidade de pessoas que pode ou não estar captando o que está sendo explanado. Como diz Saint-Onge (1996): “eu ensino, mas eles aprendem?”.
            Enquanto educadores responsáveis, dirigindo situações de aprendizagem e preocupados com a educação, precisamos “envolver os alunos em atividades de pesquisa, em projetos de conhecimento” (Perrenoud, pág.26). Quando planejamos, escrevemos sequências didáticas, temos que colocar em primeiro lugar nosso aluno como co-autor para o desenvolvimento do mesmo, pois “uma sequência didática só se desenvolve se os alunos aceitarem a parada e tiverem realmente vontade de saber” (Perrenoud, pág.36). Temos que envolvê-lo o máximo possível, para que sua inserção surta efeitos de forma gratificante para aqueles que ensinam e aqueles que são ensinados.
            Quantas vezes nos deparamos com alunos que se sentem completamente desmotivados em absorver algo, não temos retornos positivos por aquilo que aplicamos em sala? Mas quantas vezes não paramos para pensar em nossa metodologia, se está agradando ou não à clientela? Quantas vezes eu mesmo já disse: “Não posso fazer nada por ele, se ele não quiser se instruir” (Perrenoud, pág.67). Enquanto pensarmos desta forma, já estaremos pecando. Para não continuarmos neste erro, devemos administrar nossa formação, formação esta que deve ser contínua e também acolhedora, pois quando acolhemos, estamos deixando que outros participem dela. Devemos nos manter informados, pois como diz (Perrenoud pág.70): “A maioria das pessoas interessa-se, em alguns momentos, pelo jogo da aprendizagem, se lhes oferecem situações abertas, estimulantes, interessantes”. Esta teoria serve para nós enquanto tutores, professores e alunos. Portanto, procuremos oferecer essas situações abertas, estimulantes e interessantes para que ambos se sintam envolvidos com o processo ensino aprendizagem.


[1] PERRENOUD, Philippe – Dez Novas Competências para Ensinar – Porto Alegre, Artmed,2000.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

A CONTEXTUALIZAÇÃO DA MATEMÁTICA

Sabemos que não conseguimos contextualizar tudo em matemática, mas uma grande parte dos conteúdos pode ser apresentada através de uma situação problema próxima do aluno e também do professor.
Poderíamos enfatizar que é preciso entender que problema não é um exercício de aplicação de conceitos pré-trabalhados, mas o desenvolvimento de uma situação que envolve interpretação e estabelecimento de uma estratégia para a resolução. Pozo (1998) considera que trabalhar problema em matemática significa colocar em ação certas capacidades de inferência e de raciocínio geral.
            Sabemos que para tornarmos nossas aulas mais significativas não importando o nível de ensino, devemos considerar a importância de refletirmos sobre a história da matemática, discutir e resolver situações-problema de forma contextualizada, para construção de possíveis modelos no desenvolvimento de projetos educativos. Todos esses estão centrados no procedimento da leitura e escrita que deve gerar a comunicação nas aulas de matemática. Contextualizar o ensino da matemática é respeitar os saberes, as vivências, as necessidades, bem como o meio social e cultural, já internalizado pelos alunos, para a construção do conhecimento; promovendo, dessa forma, uma aprendizagem matemática que lhes permita o estabelecimento de relações com as diversas áreas do conhecimento.